DISCURSO DE ÓDIO E A ESPERANÇA PERFORMATIVA FEMINISTA: a indissociabilidade entre classe, raça e gênero
DOI:
https://doi.org/10.58238/igal.v1i2.32Palavras-chave:
Discurso de ódio. Violências. Movimentos feministas. Performatividade. Linguagem.Resumo
O presente artigo tem como escopo a análise da liberdade de expressão em um contexto virtual, que envolve manifestações virtuais voltadas ao gênero, e como esses discursos apontam para a necessidade de uma reconstrução dos espaços de discussões, inclusive dentro de um mesmo movimento ou coletivo feminista. A partir do marco referencial de Judith Butler sobre os atos de fala performativos, os quais demonstram que a linguagem tem sua própria forma de violência, analisa-se algumas manifestações nas redes sociais que fizeram uso da linguagem violenta e de discursos de ódio, os quais demonstram a e a ausência de um espaço democrático nos próprios movimentos e na luta feminista, que em certa medida, não acolhe as diferentes pautas e reivindicações. Pode-se compreender a internet e as redes sociais como uma poderosa ferramenta de união e de denúncias aos atos odiosos influenciados pela lógica (hetero)patriarcal, racista e capitalista, mas também como um difusor dessa mesma lógica. Assim, importante estarmos comprometidas (re)construção de um espaço democrático dentro dos movimentos feministas.
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